Um bom motivo para se juntar ao Conselho Local de Saúde

O Conselho Local de Saúde do Médio Aririú foi criado por moradores do nosso bairro, na tentativa de nos organizar para lutar por melhorias no atendimento do posto de saúde do Médio Aririú. Queremos um bom posto de saúde, para que todos os nossos 15 mil vizinhos possam ser igualmente bem atendidos. Queremos que o novo posto de saúde, prometido pela Prefeitura da Palhoça termine logo a obra que começou, e que a nova sede atenda às necessidades de nosso bairro.

Somos todos voluntários, não pagamos nem recebemos nada de dinheiro para fazer isso, apenas temos a boa vontade de lutar por nossos direitos. Se quiser se juntar ao nosso grupo, venha ao posto de saúde na segunda sexta-feira do mês, ou entra em contato através do e-mail ou telefone abaixo (e conheça o nosso site também!). Qualquer um pode participar. Pode chamar todos os seus amigos e sua família se quiser. Todos são bem-vindos. Quanto mais gente, melhor.

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Assessoria vai as ruas do Bairro Médio Aririú

Foram levantadas propostas, ações de melhorias e divulgação do Conselho.

Para que todos possam ficar sabendo do Conselho Local de Saúde do Médio Arirú é fundamental que se faça uma pesquisa de campo com os moradores do bairro para que todos tenham acesso a informação e aos dados que queremos publicar. Nosso site está aberto para isso: sugestões, questionamentos e informações para solucionar os problemas de saúde que permeiam a comunidade.

Nossa assessoria andou pelas ruas para levar a alguns moradores os interesses do Conselho de Saúde, os objetivos pelo qual lutamos e as medidas que tomaremos daqui em diante em prol ao bairro. Muitas dúvidas surgiram em torno do que realmente é o Conselho, para o que serve e como isso ajudaria a comunidade a melhorar seu atendimento de saúde. Maria Gonçolves, uma senhora de 58 anos, mora em uma casa modesta de madeira com seus dois filhos, um de 36 e o outro de 33.

O marido faleceu a dois anos e após o falecimento dele, passa as tardes praticamente sozinha dentro de casa. Introduzimos a conversa para deixá-la a par do que tratava nossa visita e ela foi generosa a todo o tempo. Após falarmos durante cinco minutos, Maria não se conteve e disse: “É muito bom ter isso aqui. Já vi que em outros bairros tem, mas a gente precisa saber das coisas que acontece. Não dá pra ter um Conselho sem a presença da população”. Com certeza. Por isso, estávamos ali para saber quais eram as propostas que os próprios moradores poderiam nos dar para que todas as medidas de melhorias sejam tomadas.

Em uma outra residência encontramos Rosângela da Rosa, moradora do bairro a sete anos. Ela tem 3 filhos pequenos, mora de aluguel e muitas vezes quando procura o posto de saúde para seus filhos, eles a encaminham para a Piliclíni de Palhoça ou para o Hospital Regional. “É chato a gente chegar em um lugar que eles dizem que não tem remédio ou não tem aquela especialidade. Não é todo mundo que consegue ir por conta própria até o hospital. Graças a Deus não tenho precisado ir ao posto, mas agora quando alguém fica doente aqui em casa, já vamos direto a Policlínica de Palhoça”.

A Policlínica de Palhoça já atende quase que toda a região e arredores, mas ainda não é auto suficiente. Se cada bairro que possuísse um posto de saúde com as mínimas condições de atendimento, não seriam necessários os encaminhamentos para outros locais (exceto em casos de internações). É por isso e por muito mais que o conselho está aqui, para que toda a população tenha acesso a um atendimento público de saúde digno, de qualidade e mais perto da sua casa.

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Seja Bem-vindo !!

Acolher é reconhecer o que o outro traz como legítima e singular necessidade de saúde. O acolhimento deve comparecer e sustentar a relação entre equipes/serviços e usuários/populações. Como valor das práticas de saúde, o acolhimento é construído de forma coletiva, a partir da análise dos processos de trabalho e tem como objetivo a construção de relações de confiança, compromisso e vínculo entre as equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuário com sua rede sócio-afetiva. Os usuários de saúde possuem direitos garantidos por lei e os serviços de saúde devem incentivar o conhecimento desses direitos e assegurar que eles sejam cumpridos em todas as fases do cuidado.

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