Foram levantadas propostas, ações de melhorias e divulgação do Conselho.
Para que todos possam ficar sabendo do Conselho Local de Saúde do Médio Arirú é fundamental que se faça uma pesquisa de campo com os moradores do bairro para que todos tenham acesso a informação e aos dados que queremos publicar. Nosso site está aberto para isso: sugestões, questionamentos e informações para solucionar os problemas de saúde que permeiam a comunidade.
Nossa assessoria andou pelas ruas para levar a alguns moradores os interesses do Conselho de Saúde, os objetivos pelo qual lutamos e as medidas que tomaremos daqui em diante em prol ao bairro. Muitas dúvidas surgiram em torno do que realmente é o Conselho, para o que serve e como isso ajudaria a comunidade a melhorar seu atendimento de saúde. Maria Gonçolves, uma senhora de 58 anos, mora em uma casa modesta de madeira com seus dois filhos, um de 36 e o outro de 33.
O marido faleceu a dois anos e após o falecimento dele, passa as tardes praticamente sozinha dentro de casa. Introduzimos a conversa para deixá-la a par do que tratava nossa visita e ela foi generosa a todo o tempo. Após falarmos durante cinco minutos, Maria não se conteve e disse: “É muito bom ter isso aqui. Já vi que em outros bairros tem, mas a gente precisa saber das coisas que acontece. Não dá pra ter um Conselho sem a presença da população”. Com certeza. Por isso, estávamos ali para saber quais eram as propostas que os próprios moradores poderiam nos dar para que todas as medidas de melhorias sejam tomadas.
Em uma outra residência encontramos Rosângela da Rosa, moradora do bairro a sete anos. Ela tem 3 filhos pequenos, mora de aluguel e muitas vezes quando procura o posto de saúde para seus filhos, eles a encaminham para a Piliclíni de Palhoça ou para o Hospital Regional. “É chato a gente chegar em um lugar que eles dizem que não tem remédio ou não tem aquela especialidade. Não é todo mundo que consegue ir por conta própria até o hospital. Graças a Deus não tenho precisado ir ao posto, mas agora quando alguém fica doente aqui em casa, já vamos direto a Policlínica de Palhoça”.
A Policlínica de Palhoça já atende quase que toda a região e arredores, mas ainda não é auto suficiente. Se cada bairro que possuísse um posto de saúde com as mínimas condições de atendimento, não seriam necessários os encaminhamentos para outros locais (exceto em casos de internações). É por isso e por muito mais que o conselho está aqui, para que toda a população tenha acesso a um atendimento público de saúde digno, de qualidade e mais perto da sua casa.